BLOGUE DAS BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO MARTINHO (SANTO TIRSO)

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Site dedicado a Sophia



Via blogue "Jardim Assombrado" fica aqui a referência ao site que a Biblioteca Nacional acaba de divulgar com a vida e obra da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen. Clique aqui.

Dia Mundial do Livro




Comemoramos hoje o Dia Mundial do Livro com uma actividade que envolveu os alunos do 4º ano da EBI, da EB1 Aldeia do Monte, da EB1 Entre-Estradas e o 5º ano. A professora Alexandra Duque que é ilustradora, participou na actividade ilustrando as histórias que os meninos iam contando. Os do 4º ano contaram "A fada palavrinha e o gigante das bibliotecas" de Luísa Ducla Soares e os de 5º ano "A árvore dos abraços" de José Jorge Letria.

Como sempre temos muitas fotografias para verem a actividade em pormenor...
















terça-feira, 26 de abril de 2011

Concurso Nacional de Leitura

Realizou-se hoje a fase distrital do CNL 2011 na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto. Ficam aqui algumas fotografias da participação do Diogo, da Sandra e da Patrícia.



sábado, 23 de abril de 2011

Dia Mundial do Livro - 23 de Abril



E no Dia Mundial do Livro aqui fica a mensagem aos leitores da autoria do escritor Francisco José Viegas.



Leitores



O que hoje comemoramos é muito mais do que o Dia do Livro, a sua euforia, a sua utilidade, o seu dia. Hoje, a propósito do Livro – e dos autores – assinalamos o modo como a humanidade resistiu à barbárie, como ela descobriu e fixou a poesia, o tempo, as epopeias, as paisagens, as aldeias recolhidas nas planícies, os pinhais abrigados num declive, a voz humana, o empréstimo do horror e da crueldade, a hora de dizer ‘não’ e a hora de dizer ‘sim’, as portas abertas numa casa vazia.



Assinalamos também, neste dia, o facto de as palavras terem um destino que se prolonga até onde formos capazes de levar algumas ideias tão simples, como a ideia de livro, a ideia de leitura, a de biblioteca, de partilha, de invenção, de página em branco, a de perdição por um romance ou por uma história repetida, repetida, repetida ao longo dos tempos.



Comemoramos este dia – de entre todos os outros – porque sabemos que a vida pode ser mudada por um livro, por um autor; que a nossa vida está perdida e, ao mesmo tempo, reunida nessas páginas de livros que passaram pelas nossas mãos ou aguardam o encontro entre a curiosidade e a pacificação, entre o gosto pela leitura e o gosto pela vida, entre as coisas que fomos e o que ainda havemos de ler.



Que existam, pois, bibliotecas, livros, autores, capítulos e fragmentos, sonetos, odes, histórias, episódios, esquecimentos, caminhos perdidos no meio das florestas ou desfeitos pela luz do mar, contos, novelas e números, fórmulas, apêndices e rostos amados. Que tudo exista. Porque todos nós somos leitores.



Este é o nosso dia, o princípio de todos os dias.



Francisco José Viegas

terça-feira, 19 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Caça aos ovos

O último dia do 2º período foi fértil em actividades. Os alunos do 2º ciclo participaram numa animada "Caça aos ovos", actividade tradicionalmente organizada pelo departamento de Inglês. Aqui ficam algumas fotos juntamente com os trabalhos que eles realizaram.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Maria e a Floresta


Ainda dentro da temática da Floresta e do Dia da Árvore a Educadora Amélia deixa aqui um texto original "Maria e a Floresta" e o registo da árvore feita com os meninos do pré-escolar.


Maria e a Floresta

Estamos no Verão, Maria anda triste e assustada. O pai é bombeiro e todos os dias, sai de casa a correr, para apagar mais um incêndio.

Um dia no seu quarto, Maria pensa…

-Como, posso ajudar o meu pai? E a Floresta? Aos poucos desaparece!...

Maria, tinha uns amigos especiais. Todos os dias falava com eles, ora com uns, ora com outros. Resolveu falar primeiro com o Capuchinho Vermelho.

-Sabes Capuchinho, a tua floresta está a arder.

-A minha floresta? Aquela onde gosto de brincar, de falar com os animais? De colher flores?

-Sim, essa mesma - respondeu a Maria. A Floresta de todas as histórias encantadas.

Então, a Maria e o Capuchinho Vermelho foram falar com os Três Porquinhos. Estes ainda andavam assustados com o ataque do lobo. Mas ao ouvirem o que se passava na floresta, resolveram todos esperar por ele e contar-lhe tudo.

No dia seguinte, quando o sol estava a acordar, o lobo apareceu no prado. Lá estavam, a Maria, o Capuchinho Vermelho e os Três Porquinhos.

-Mas, o que é isto? Tanta gente à minha espera?!... Quem é esta menina? Não conheço.

Maria, contou tudo ao lobo e pediu-lhe

-Por favor, ajuda-nos.

Ora o lobo, que gostava tanto de assustar, tinha uma boa ocasião para o fazer. Sim, porque era preciso assustar os homens, que incendeiam a floresta.

Mas para acabar de vez com os incêndios era preciso, que todos, todos ajudassem, não só eles como todas as personagens dos livros, que Maria conhecia.

Fizeram uma reunião, onde resolveram as atitudes a tomar.

Os Três Porquinhos, Hansel, Gretel, Polegadazinha, o Polergarzito e seus irmãos e os Sete Anões, iam limpar a floresta de todo o lixo que encontrassem.

A Bruxa Má, o Lobo e o Gigante iam vigiar e assustar os homens, que fossem para a floresta com fósforos.

As Fadas Azul, Amarela e Cor de Rosa, já não precisavam de proteger a Bela Adormecida, porque já tinha acordado, então iam voar sobre a Floresta e com os seus pozinhos de pirlimpimpim , iam proteger todas as árvores.

Branca de Neve, Cinderela e a Bela Adormecida, como eram rainhas, mandaram limpar as margens do rio encantado, que passava no meio da floresta. No rio, até já se podia ver outra vez os salmões e as trutas a saltarem de contentes. Já há muito, que não tinham uma água tão limpa e brilhante.

Capuchinho Vermelho, os caçadores, João Sem Medo, Rapunzel e todos os príncipes e princesas foram, para a floresta plantar mais árvores, muitas, muitas árvores. Estas cresciam, cresciam, como nunca se tinha visto, pois estavam protegidas pelas fadas madrinhas .

Esta notícia começou a ser espalhada por todo o mundo. Os meninos liam as histórias e no final, todos recebiam, este segredo encantado. Falavam com os seus pais e seus governantes e todos, todos começaram a cuidar mais da sua Floresta e Rios.

Maria, nunca passou um Verão tão alegre e agradável, é que o seu pai, em vez de apagar incêndios, levava a Maria e os seus amigos a passear pela Floresta Encantada, onde faziam piqueniques junto do rio. No final, todos se divertiam a deixar tudo, mas tudo bem limpo…

Maria Amélia Claro Costa Pedroso

21/3/2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cata Livros


Cata Livros, um site para promover a leitura e os jogos didáticos (associados às leituras), da responsabilidade da Casa da Leitura /Fundação Calouste Gulbenkian, já está acessível.

Poesia...

Mas como "amor com amor se paga", os alunos da professora Mafalda resolveram mostrar as suas "habilidades", recitando os poemas que levaram ao Sarau da Poesia está na Rua, no dia 1 de Abril.



The painting fairies

A biblioteca tem normalmente muita animação mas, de vez em quando, tem um bocadinho mais. Os alunos da professora Isabel Rodrigues (5º A) resolveram fazer uma representação especial, para um público também especial, os alunos do 2º e 4º ano da professora Mafalda. O sucesso da peça "The painting fairies" na Semana da Leitura foi tão grande que eles resolveram repetir. Aqui ficam as imagens.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Livro do mês de Abril



Para este mês escolhemos uma escritora muito querida dos nossos leitores, Luísa Ducla Soares e o "Meio galo".

Leitor do mês - Março


A Bruna Daniela Martins do 6ºF resolveu ler os livros da colecção "Uma aventura" e, de tal maneira o fez que conseguiu ser a leitora do mês. Ainda teve tempo para ler um livro da Ana Saldanha para ver se gostava. Aqui fica a lista:

  • Uma aventura no bosque, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

  • Uma aventura no Carnaval...

  • Uma aventura em viagem...

  • Uma aventura na falésia...

  • Uma aventura nas férias de natal...

  • Uma aventura na cidade..

  • Cinco tempos, quatro intervalos, de Ana Saldanha

Top Livros - Março


Os livros mais requisitados durante o mês de Março foram:

  • O rebanho perdeu as asas, de António Mota (8 requisições);

  • O diário de um banana: um romance com cartoons, de Jeff Kinney (5 requisições);

  • O diário de um banana: a última gota, de Jeff Kinney (5 requisições);

  • Vem aí o Zé das Moscas e outras histórias..., de António Torrado (4 requisições);

  • Animais bebés (3 requisições)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia Internacional do Livro Infantil - 2 de Abril


Aqui ficam os dois cartazes oficiais comemorativos deste dia tão especial para o nosso público mais pequeno. O cartaz publicado pela DGLB é da autoria de Bernardo Carvalho, vencedor da 14ª edição do Prémio Nacional de Ilustração. O cartaz do IBBY é da autoria da ilustradora Jüri Mildeberg.




A mensagem pertence a Aino Pervik e foi traduzida por José António Gomes "O livro recorda".


O LIVRO RECORDA*



“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”



No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).

Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.

Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.

Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.

Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.

O livro recorda o tempo em que foi escrito.

A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.

São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.

Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.


O livro recorda.

Revista Giggle