BLOGUE DAS BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO MARTINHO (SANTO TIRSO)

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Poetisa portuguesa Ana Luísa Amaral ganha Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana

 




"No poupar está o ganho - Tempo é dinheiro" - Agenda escolar 21/22

 Os Super Tostões precisam da vossa ajuda nesta caminhada financeira.

Votem neste fantástico projeto! Partilhem com os vossos amigos! Obrigado!


https://fb.watch/5QD5YncoZg/

Dia dos Irmãos

(Escola Amiga da Criança)


Pelo Sonho é que vamos,

comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo Sonho é que vamos.


Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e ao que é do dia-a-dia.


Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.


Sebastião da Gama (1924-1952), O Sonho

 

sábado, 29 de maio de 2021

PNL2027 - Um livro por semana

 Um livro… sobre a condição humana.


“Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia espiritual.
Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os que o rodeiam – principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais – e a personificação de um ideal de espiritualidade e não-compromisso.

Por duas vezes adaptado ao cinema, O Fio da Navalha é um romance intemporal. As ansiedades e dúvidas de Larry são também as nossas; continuamos até hoje a buscar um sentido para a nossa existência. Para encarnar essa luta contra o destino, Somerset Maugham criou um dos mais fascinantes personagens do seu vasto legado literário. Da Primeira à Segunda Guerra Mundial, passando pela Grande Depressão, ele leva-nos, através das sociedades francesa, americana e inglesa, à verdade mais recôndita da alma e do sentimento humanos.”

in O Fio da Navalha (2013), ed. Asa



“William Somerset Maugham, filho de pais ingleses a viverem em França, nasceu em 1874, na embaixada britânica de Paris, de modo a escapar à obrigatoriedade de cumprir serviço militar imposta a todos os cidadãos nascidos em solo francês. Dramaturgo e romancista, antes de deflagrar a Primeira Guerra Mundial, Maugham já havia publicado dez romances e igual número de peças de teatro da sua autoria haviam subido a palco. Rapidamente se tornou um dos mais célebres escritores do seu tempo, e também um dos mais bem pagos. Quando ficou órfão de ambos os pais, antes de completar dez anos, foi enviado para Inglaterra, permanecendo ao cuidado de um tio. Mudou de país e mudou de língua – a adaptação não decorreu pacificamente. Com dezasseis anos, convenceu o tio a deixá-lo estudar na Alemanha, onde se dedicaria à literatura, à filosofia e à língua alemã. (ler mais)


Hora do Conto - "A casa da Mosca Fosca"

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Hora do Conto - "O bicho de conta"

HORA DO CONTO – “O Bicho de Conta”

Pré-Escolar

Esta semana exploramos o livro “O Bicho-de-Conta” uma história onde o amável bicharoco ensina a contar até 10, sabe olhar à sua volta e recolher da natureza os exemplos que a menina da história irá aprender a enumerar. E, depois, como tem um corpo que se torce e retorce, consegue transformar-se em números.

As crianças identificaram e coloriram o número que correspondia à sua idade e desenharam a quantidade de elementos que correspondiam ao número. E assim, de uma forma lúdica, as crianças aprendem os números. Obrigado, Bicho de Conta!


Dia Internacional do Brincar

(Escola Amiga da Criança)

Brincar, jogar, brincar,

ai que trabalho que isto me dá!

Que o meu trabalho é jogar, brincar:

jogar a bola, andar de bicicleta,

no escorregão ou no balancé,

fazer corridas, imitar a vida

em qualquer jogo de faz-de-conta.

Quero aprender a ser um herói,

quero aprender a ser mãe e pai,

quero aprender a ser enfermeira,

quero aprender a ser construtor,

quero aprender a ser um bombeiro,

quero aprender a ser aviadora…

Tudo a brincar, a jogar, a brincar.

Ai que trabalho que isto me dá,

que o meu trabalho é sempre brincar.

                     João Pedro Mésseder

domingo, 23 de maio de 2021

Dia do Autor Português

 






Portugal faz hoje 842 anos


PORTUGAL FAZ HOJE 842 ANOS 
A 23 de Maio de 1179 a Bula “Manifestis Probatum” reconhece o Reino de Portugal como livre e independente.




 

Dia do Autor Português








Dia do Autor Português

 







PNL2027 - Um livro por semana

 Um livro… de culto.


O Quarteto de Alexandria é uma tetralogia de romances do escritor Lawrence Durrell, publicados entre 1957 e 1960. Os primeiros três livros apresentam três perspetivas da mesma sequência de acontecimentos e personagens, passados em Alexandria, durante a II Guerra Mundial e o quarto livro passa-se seis anos mais tarde.


“Pela primeira vez em Portugal, a edição reunida e revista pelo autor, em 1962, dos quatro livros que compõem O Quarteto de Alexandria - Justine, Balthazar, Mountolive e Clea. Os quatro romances exploram a sociedade daquela cidade poliglota e cosmopolita, repleta de intrigas, mistério e sensualidade, retomando genericamente uma mesma história sob diferentes pontos de vista, acrescentando e refazendo pormenores e situações. 

Justine, o primeiro livro da tetralogia, centra-se na bela esposa judia de Nessim, um poderoso banqueiro copta, narrando, do ponto de vista de um jovem aspirante a escritor, os encontros e desencontros de um grupo de amigos que se conhecem na cidade de Alexandria no período anterior à Segunda Guerra Mundial. Darley, o narrador, envolve-se com duas mulheres - a misteriosa Justine e a frágil Melissa. A partir desta complexa relação, nasce uma trama carregada de erotismo e subtilezas.

 Em Balthazar o narrador, isolado numa ilha onde vive com a pequena filha de Melissa, recebe a inesperada visita de Balthazar, que lhe entrega o manuscrito de Justine. Relendo o seu próprio texto e os comentários do amigo, Darley revive o seu envolvimento com as mulheres do seu passado e toma conhecimento de novos factos.

 Em Mountolive, o terceiro livro de O Quarteto de Alexandria, o autor apresenta os acontecimentos narrados em Justine e Balthazar sob uma nova perspetiva. A guerra faz a sua aparição e a trama gira agora em torno do embaixador britânico, David Mountolive, tendo como ponto de partida as recordações da sua paixão por Leila, a mãe de Nessim. Darley regressa a Alexandria a pedido de Nessim, levando a menina para que o pai e Justine a conheçam. O regresso do escritor é o fio condutor de Clea, o último volume desta série exuberante e sensual que é considerada uma obra-prima da literatura.“

in O Quarteto de Alexandria, Ed. Dom Quixote

 


sábado, 22 de maio de 2021

Dia do Autor Português






Dia do Autor Português

 






Dia do Autor Português

 






O Ídolo

 E porque hoje é Dia do Autor Português...



Quantas facetas conhecemos de Fernando Pessoa? Foi poeta, filósofo, dramaturgo, publicitário, astrólogo, crítico literário, mas o que muita gente não sabe é que ele foi também argumentista. Com base no argumento “Note for a thriller, or film“, escrito há quase cem anos, a Samsung desafiou o realizador Pedro Varela a dar vida a esta obra pessoana, através do sistema de câmaras do Galaxy S21 Ultra 5G. Assim nasceu O Ídolo, uma história onde intriga, mistério e suspense se cruzam com a disputa por um objeto precioso a bordo de um navio transatlântico.
Lançado em 2011, o livro “Fernando Pessoa – Argumentos para Filmes” mostrou-nos uma nova faceta da vida e obra de Fernando Pessoa, o seu interesse pelo Cinema e pela sua dimensão artística na perspetiva do autor. Um livro que nos dá a conhecer seis argumentos originais (em português, inglês e francês) que refletem, na sua maioria, temas que todos reconhecemos do mundo pessoano, como as múltiplas identidades do ser e a curiosidade pela natureza humana.
A produção do filme decorreu durante 6 dias, entre Viana do Castelo, a Serra de Sintra e Lisboa, sendo que toda a ação nos remete para o ano de 1928. (ler mais)

Dia do Autor Português

 






Dia do Autor Português







Hora do Conto: "A maior flor do mundo"

 

Dia do Autor Português

 A Biblioteca e o Departamento de Línguas resolveu comemorar o Dia do Autor Português, com pequenos vídeos de sugestão/promoção de livros, feitos pelos nossos alunos. Assim, ao longo deste fim de semana ouviremos as sugestões dos alunos relativamente às suas leituras e gostos.









sexta-feira, 21 de maio de 2021

22 de maio - Dia do Autor Português

(Escola Amiga da Criança)


– Perguntas, Heitor,
o que é um autor?

Um autor é um calor
que sobe por ti acima
quando te confrontam
com a autorima…

– Com a… autorima?!

– Perdão!, com a AUTORIA
(deslizei p’rà rima).

– Mas porquê calor,
meu caro Antenor?

– Há que respeitar,
há que ter cuidados
perante uma obra
dum senhor autor.

Vê o Amadeo,
um grande pintor,
ou o Cutileiro
que era um escultor,
ou o Saramago
que era um escritor,
ou a Lu Jocasta
que é uma cineasta,
ou o Anacleto
que é um arquiteto…

– Esses não conheço. 

– Hás de conhecer.
Ou o Lopes-Graça,
um compositor,
ou o Silva Melo
que é encenador,
ou Olga Roriz
que é coreógrafa.

– Core… o quê?

– Ou aquele letrista
que é o Carlos Tê,
ou o João Cantor…

– Esse não conheço. 

 – Esse não conheces?! 
Hás de conhecer.

Todos esses são
afinal autores.

E outros autores há,
como os cientistas
quando escrevem livros
sobre descobertas.

Ou os inventores
quando inventam algo,
registam patente
para que ninguém
lhes roube a ideia.

– Ai que coisa feia!

– Vou ao dicionário
(uso o Priberam)
e o que leio lá
é uma coisa assim:
“Aquele que cria ou produz 
(por faculdade própria);
a pessoa que escreve obra;
o artista que faz um trabalho;
aquele que inventa 
ou é causa primeira 
de uma certa coisa.”
Aqui estás a ver
o que é um autor.

Mas já que hoje é Dia
do Autor Português,
deixo-te um apelo:
vê bem, nunca cites
sem dizeres a fonte,
sem dizeres o autor;
não digitalizes,
não fotocopies
sem autorização.
Que isso é um atentado
aos direitos do autor.
Pode ser dito e feito
mas é um desrespeito –
o que faz um autor
tem muito valor!

Percebeste, Heitor,
o que é um autor?

– Acho que entendi,
 meu caro Antenor.

– Então, neste dia,
não deixes, amigo,
de pensar um pouco
nos nossos autores.
O que lhes devemos
é realmente muito. 

Vou-me embora agora,
caríssimo Heitor.
Tenho ’inda de ir ler
uns certos autores.

– Pois até à próxima,
meu caro Antenor.

A tua “lição”
foi mesmo de autor.
Só não percebi
o que é coreógrafa.

– Vai ao dicionário,
mas muita atenção
que o dicionário
também tem autores.
Adeus, caro Heitor.

– Adeus, Antenor.

João Pedro Mésseder

 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Semana das Humanidades - Recriação das Revolta da Maria da Fonte

 No âmbito da Semana das Humanidades, foi hoje recriada a "Revolta da Maria da Fonte" por um grupo de alunos da professora Elisa Machado.











Viagem ao mundo de... Mia Couto

 Mia Couto, os seus livros, o seu "mundo" chegaram hoje com a professora Ermelinda Silva. A assistência atenta e interessada era constituída pelos alunos da turma D do 9 ano.


Dia da Marinha

O Dia da Marinha celebra-se a 20 de maio, em homenagem ao grande feito de Vasco da Gama que neste dia, em 1498, pela primeira vez na história, ligou, por via marítima, a Europa ao Oriente, com a chegada a Calecute, na Índia.



sábado, 15 de maio de 2021

18 de maio - Dia Internacional dos Museus



“O futuro dos museus: recuperar e reimaginar” é o tema da celebração do Dia Internacional dos Museus, proposto pelo Conselho Internacional de Museus - ICOM para 2021. É um convite a todos os que queiram visitar os museus e descobrir o património dos locais onde vivem, seja durante o dia 18 ou na noite do dia 15, fora do horário habitual.

O tema procura desafiar os museus a criar, imaginar e partilhar novas práticas de criação de valor, novos modelos de negócio para as instituições culturais e soluções inovadoras para os desafios sociais, económicos e ambientais do presente, tendo em conta a atual realidade associada à pandemia que afetou grandemente o setor cultural. No entanto, esta crise também contribuiu para promover inovações que já estavam em curso, nomeadamente o processo de digitalização e a criação de novas formas de experiência e difusão culturais.

A Noite Europeia dos Museus, uma iniciativa criada em 2005 pelo Ministério da Cultura de França, celebra-se este sábado, dia 15 de maio. Nesta noite, os museus organizam múltiplas atividades desafiando os visitantes a usufruir de uma experiência cultural diferente, em período noturno.

O Dia Internacional dos Museus, celebrado anualmente a 18 de maio, foi criado em 1977 pelo ICOM - Conselho Internacional de Museus, no sentido de contribuir, junto da sociedade, para uma reflexão sobre o papel dos Museus no seu desenvolvimento.

Data de Início:15 Maio 2021
Data de fim:18 Maio 2021


PNL2027 - Um livro por semana

Um livro… um grito de alerta.


“A história da Sexta Extinção, pelo menos tendo em conta a forma como escolhi apresentá-la, é composta por 13 capítulos. Cada um segue uma espécie que é de algum modo emblemática - por exemplo, o mastodonte-americano, o arau-gigante, uma amonite que desapareceu no final do perído Cretácio juntamente com os dinossáurios. As criaturas dos primeiros capítulos já estão extintas, e essa parte do livro debruça-se principalmente sobre as grandes  extinções do passado e sobre a história inesperada da sua descoberta, começando pelo trabalho do naturalista francês Georges Cuvier. A segunda parte do livro decorre maioritariamente no presente - na cada vez mais fragmentada floresta amazónica, nas encostas quentes dos Andes, nos confins da Grande Barreira de Coral. Escolho ir a estes lugares especificos pelos motivos jornalísticos habituais – porque lá existia  um posto de investigação ou porque alguém me convidou para acompanhar uma expedição. A extensão das mudanças que estão a ocorrer é tal que eu podia ter ido praticamente para qualquer lugar do mundo e, com a orientação devida, encontraria os sinais destas mudanças. Um dos capítulos diz respeito ao extermínio que está a acontecer mais ou menos no meu próprio bairro (e, com toda a probabilidade, também no seu). (...)

in Prólogo de A Sexta Extinção, editora Elsinore




“Elizabeth Kolbert é jornalista, tendo escrito para o New York Times durante 15 anos. Trabalha para a New Yorker desde 1999, revista na qual publica regularmente reportagens sobre ciência. O seu trabalho sobre o aquecimento global, «The Climate of Man», venceu o National Magazine Award for Public Interest, em 2006, entre outros prémios. Foi também galardoada com o National Magazine Award para recensões e críticas, em 2010, bem como o Heinz Award, no mesmo ano.

É autora de The Prophet of Love: And Other Tales of Power and Deceit, publicado em 2004, e de Field Notes from a Catastrophe, de 2006. A Sexta Extinção recebeu o Prémio Pulitzer para obras de não-ficção, em 2015, e foi finalista do National Book Critics Circle Award. Está traduzido em mais de 30 línguas.“

in editora Elsinore



Dia Internacional da Família


(Escola Amiga da Criança)


O avô com serrote,
a avó com cinzel
e a filha que têm
sempre com um pincel:
o avô carpinteira,
a avó é escultora
e a filha – já mãe –
agora é pintora.

A tal mãe (com pincel)
mais o pai com caneta
tiveram uma filha,
uma ave canora:
que o pai é poeta,
a mãe é pintora
e essa filha (já a ouço)
é uma bela cantora.

Mas oh que família
recheada de artistas.
Da casa onde vivem
têm boas vistas,
cada um lá dentro
faz a sua arte,
da lida da casa
fica com uma parte.

Gostam uns dos outros,
dão-se muito bem,
a filha, os avós
o pai e a mãe
(e essa moça cantora,
a tal ave canora,
fiquem a saber,
canta mesmo bem!).

João Pedro Mésseder

domingo, 9 de maio de 2021

PNL2027 - Sugestões maio

 




PNL2027 - Destaques de maio - Autores de Língua Portuguesa

 






Clube de Leitura

 Os livros para o nosso Clube de Leitura "Sozinho na escola? Não, com livros!" já chegaram.

Como nasceu a União Europeia

Depois da II Guerra Mundial era altura de repensar o território e a sua organização, para além da questão da segurança. A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, instituída em 1951 pelo Tratado de Paris, foi o primeiro passo de uma já longa história.

Depois  deste primeiro passo concreto com vista à integração económica e também com o intuito de prevenir uma III Guerra Mundial, chega o Tratado de Roma, a 25 Março de 1957, que agrega a França, a Itália, a Alemanha, a Bélgica, o Luxemburgo e a Holanda. Está criada a Comunidade Económica Europeia.

A este “clube dos seis”, há outros países a quererem juntar-se para ampliar a ausência de restrições aduaneiras e a união política. Desde então, o número de países tem aumentado e a nomenclatura foi sendo alterada. A Comunidade Europeia é assinada no Tratado de Maastricht e a União Europeia é instituída pelo Tratado de Lisboa, em 2007.

Mas as mudanças continuam. Desde que a peça que aqui podes ver foi feita, já houve mais um Estado membro a entrar para a União Europeia: a Croácia. São agora 28, os países que compõem a União Europeia.

(RTP Ensina)


Dia da Europa

(Escola Amiga da Criança)

Querida Europa, hoje é o teu dia, os meus parabéns! A minha prenda é este belo retrato que Pessoa de ti fez, na “Mensagem” (como já Camões e Miguel de Unamuno tinham traçado os deles, também em poesia). Ele evoca matrizes tuas, ora escuta: “A Europa jaz, posta nos cotovelos: / De Oriente a Ocidente jaz, fitando, / E toldam-lhe românticos cabelos / Olhos gregos, lembrando.”

Vem-me à memória, a propósito, aquele livrinho magnífico do George Steiner intitulado “A Ideia de Europa”, com o qual tantas coisas aprendi sobre ti e sobre a tua identidade (ou talvez devesse dizer: sobre as tuas identidades).

Querida Europa, uma das coisas que aprendi foi a não aceitar que usurpes hoje um nome que é de tantos, incluindo a Suíça e a Noruega e o Reino Unido e o Liechtenstein e Andorra e a Islândia e a Bielorrússia e a Rússia e não sei quantos mais que não quiseram fazer parte da União Europeia.

E a propósito de estados, querida Europa, a segunda coisa que te quero recomendar é que respeites a independência e soberania de todos e de cada um dos países que constituem a União, e daqueles que a ela não pertencem. Um território extraordinariamente rico, belo e calcorreável, tão diverso e, em certos aspetos essenciais, tão uno (como Steiner ensinou). (...)

João Pedro Mésseder


sábado, 8 de maio de 2021

Hora do Conto - "A raposa e a cegonha"

 HORA DO CONTO – “A raposa e a cegonha”

Turma 1SM e 2SM

Nesta semana exploramos a história “A raposa e a cegonha”. Uma fábula carregada de simbolismo, personalizada por estes dois animais, que mostra que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. A raposa matreira pregou uma partida à cegonha, porém, não imaginava o que a esperava. Pois a cegonha dá-lhe uma grande lição:

“Vê lá bem o que preparas,
Se queres outros enganar…
Pois às vezes sem dares conta,
Acabas tu por pagar!”





Hora do Conto - Poemas da mentira e da verdade

 HORA DO CONTO – “Poemas da Mentira e da Verdade”

Pré-Escolar



"Os reis da sinalização"

A propósito dos trabalhos relacionados com a prevenção rodoviária, que já anteriormente foram aqui mostrados, os alunos da turma do 2/3SM elaboraram marcadores de livros e quadras alusivas aos sinais de trânsito pesquisados. Realizaram, também, um pequeno teatro relacionado com “O Rei da Sinalização!”

Para divulgar os trabalhos realizados, os alunos desenvolveram algumas competências digitais, elaborando gravações, fotografando, tratando imagens e áudio em computador e fazendo pequenos vídeos numa ferramenta digital.

PNL2027 - Um livro por semana

 Um livro… magistral

O último grande romance de Dostoiévski (1879-1880), terminado pouco tempo antes da sua morte, em São Petersburgo (1881) vem, juntamente com as obras Crime e Castigo (1866), O Idiota (1868) e Os Possessos (1871-72), provar que a fase final da sua vida foi, sem dúvida, a mais produtiva. Os Irmãos Karamázov é uma das mais geniais criações literárias de todos os tempos. Analista rigoroso do comportamento humano, Dostoiévski traz à tona o próprio sentimento de culpa pelo assassínio do pai. O autor debate de uma forma sublime as infindáveis dicotomias da natureza humana, revelando uma inquietação que é já a do homem moderno.

in sinopse da Editorial Presença

Conheça a intriga do grande clássico da literatura pela voz de Carlos Vaz Marques no podcast O Livro do Dia. 




Fiódor Dostoiévski nasceu em Moscovo, em 1821, no seio de uma família modesta. Foi um dos grandes precursores da mais moderna forma do romance - a par de Emily Brontë, por exemplo -, uma forma depois representada por nomes como Marcel Proust, Virginia Woolf e James Joyce. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para São Petersburgo, onde faz o percurso da Escola Militar de Engenharia. É nesses anos que a sua vocação literária desperta, ao entrar em contacto com escritores russos e com a obra de Byron, Victor Hugo e Shakespeare. A sua estreia na literatura acontece em 1846 com Gente Pobre. Três anos depois, é condenado à morte, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. A pena acaba comutada para trabalhos forçados na Sibéria, e Dostoiévski é amnistiado em 1855. A partir desta data, inicia-se o período de actividade literária mais intensa com a publicação de algumas das suas obras mais importantes, entre elas Crime e Castigo (1866), O Jogador (1866), O Idiota (1869), Demónios (1872) e Os Irmãos Karamázov (1879-1880). Fiódor Dostoiévski faleceu em São Petersburgo, em 1881.”

in Editorial Presença