"A menina que roubava livros" (no original The Book thief) é do australiano Markus Zusak e foi publicado em 2006.
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse contar a sua história em "A menina que roubava livros". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima de Munique, ela precisou de achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver o seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O manual do coveiro". Num momento de distracção, o rapaz que enterrara o seu irmão tinha-o deixado cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.
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