“Se de algo me dei conta na vida foi que todos os homens e mulheres são uma única existência. Essa única existência terá um dia representação política e, nesse dia, daremos um passo em frente. Eu não o verei. Há tantas coisas que não verei e que estou a ver neste preciso momento. Sempre vi coisas.
Sempre os mortos falaram comigo.
Vi tantas coisas que o fututo acabou por falar comigo como se fossemos vizinhos ou amigos até.
Estou a falar desses seres, dos fantasmas, dos mortos, dos meus pais mortos, do amor que senti, desse amor que não se vai embora. Ninguém sabe o que é o amor.“
Em 1962, em Barbastro, no norte de Espanha, nasceu Manuel Vilas. Vive entre Madrid e Iowa City.
Escritor, poeta e jornalista. Atualmente é colaborador regular do jornal El País, bem como dos suplementos literários Magazine, Babelia e ABC Cultural.
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