"No dia em que regressa a casa, cinco meses e meio depois de ter partido pela última vez, Cornélio Santos Dias de Pentecostes é confrontado com o anúncio da sua morte. Dez dias é quanto lhe resta de uma vida até aí bem-aventurada e feliz, que não tornará a sê-lo.
Durante uma semana e meia, o caixeiro-viajante de Santa Cruz dos Mártires mergulhará numa espiral de desespero, percorrendo os caminhos mais sinuosos de si e do seu passado à procura de motivos e salvação.
Ambientado numa América Latina imaginária, e carregado do simbolismo a que o autor nos habituou, A Balada do Medo é uma viagem aos lugares mais remotos das emoções humanas e uma alegoria aos dias ansiosos do presente, nos quais a verdade varia consoante os interesses de quem a vê, e ninguém é já um, mas uma miríade de personagens representando de acordo com as circunstâncias.
Num jogo de humor e sombras, Norberto Morais retoma a criação de um mundo que nos convoca para aquilo que de melhor se produziu na literatura latino-americana." in Wook
"Quando a família da Ema se muda do campo para a cidade, a Ema quer muito levar o jardim com ela. Mas não há espaço para jardins nas casas da cidade. Ou haverá?
Livro aclamado pela crítica e maravilhosamente ilustrado a aguarela pela autora premiada Anna Walker. Uma celebração da amizade, da capacidade de adaptação à mudança e da magia da natureza.
Livro bonito e delicado, que aborda o tema da adaptação à mudança, o efeito da natureza no nosso espírito e o contributo que todos podemos dar para o bem estar uns dos outros. Nomeado para o Children’s Book Council of Australia Picture Book of the Year e Australian Design Association of Pictures e vencedor do Wilderness Society Environment Award for Children’s Literature.
Com Ilustrações muito originais, à base de aguarelas, de Anna Walker, reputada e premiada ilustradora.
Lena é uma série de ficção política que conduz o leitor aos bastidores das alterações geopolíticas que marcaram a história do século XX e XXI.
O encontro entre dois monstros sagrados da 9.ª arte: Pierre Christin e André Juillard, que nos oferecem uma obra-prima da banda desenhada...
A Longa Viagem de Lena
Ela chama-se Lena. É uma jovem morena, elegante e misteriosa. Ignoramos de onde vem e para onde vai. a sua viagem começa em Berlim-Leste, no bairro onde vivem os antigos dignitários de um regime apagado pelos ventos da História. Lena vai visitar um homem que lhe entrega uma lista de nomes e números de telefone, que ela decora antes de destruir. Depois de Berlim, virá Budapeste e um outro encontro. e depois de Budapeste, Kiev, Odessa, a Turquia e a Síria. de cada vez, um encontro. Poucas palavras são pronunciadas, apenas um objecto estranho é dado por Lena ao seu destinatário: um frasco de perfume, um estojo de emergência para diabéticos. com a longa viagem de Lena, Pierre Christin e André Juillard conduzem o leitor através de uma Europa onde se entrelaça o presente e o passado. Uma Europa onde os sobressaltos de uma História não muito longínqua parecem prolongar-se em estranhos projectos partilhados por aquelas mulheres e homens com quem Lena se cruza. Mas, ela própria, que papel desempenha? Christin e Juillard deixam pairar a dúvida sobre as suas intenções. Como pano de fundo, adivinham-se as sombras do terrorismo internacional alimentado pela frustração de um passado que parecia enterrado, o do ideal comunista. Narração de um percurso que não é como outros, impregnado de nostalgia e melancolia. a longa viagem de Lena permite a Pierre Christin dar livre curso ao seu interesse pela História e pelo destino contrariado dos países do Leste.
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