Um livro (do) absurdo
Pozzo – (autoritário) Quem é o Godot?
Estragon – O Godot?
Pozzo – Pensavam que eu era o Godot.
Estragon – Não senhor, nunca nos passou pela cabeça.
Pozzo – Quem é que ele é?
Vladimir – Bom, é um … é uma espécie de conhecido.
Estragon – Não é nada, mal o conhecemos.
Vladimir – Claro … não o conhecemos lá muito bem… mas de qualquer das formas…
Estragon – Eu se o visse nem sequer o reconhecia.
Pozzo – Pensavam que eu era ele.
Estragon – (afastando-se de Pozzo) Quer dizer … a escuridão … o cansaço… a fraqueza… a espera… confesso que … por uns segundos… pensei que…
Pozzo – A espera? Estavam então à espera dele)“
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