Um livro âncora
“O Diário de Bordo de Marcos Vaz de Lacerda, registo para uso pessoal onde a minúcia alterna com a linguagem telegráfica do aborrecimento e as datas se distanciam sobre longos dias sem menção, chegou-me às mãos cem anos depois, quando a casa do Vale Formoso ficou desabitada pela morte de Carlota. Diário de Bordo estava dentro da escrivaninha que Carlota me legara, uma bela peça italiana que a mulher de Marcos herdara dos avós e devia ter duzentos anos. (…)
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