Um livro infernal
“A ociosidade própria de um passageiro, o meu isolamento no meio de todos aqueles homens com os quais não tinha afinidades, o mar untuoso e lânguido, a tétrica uniformidade da costa, tudo isso parecia manter-me alheado da realidade das coisas, preso na teia de uma alucinação lúgubre e insensata. A voz da ressaca, ouvida de vez em quando, era um prazer real, como uma palavra fraterna." (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário