Um livro… um grito de alerta.
“A história da Sexta Extinção, pelo menos tendo em conta a forma como escolhi apresentá-la, é composta por 13 capítulos. Cada um segue uma espécie que é de algum modo emblemática - por exemplo, o mastodonte-americano, o arau-gigante, uma amonite que desapareceu no final do perído Cretácio juntamente com os dinossáurios. As criaturas dos primeiros capítulos já estão extintas, e essa parte do livro debruça-se principalmente sobre as grandes extinções do passado e sobre a história inesperada da sua descoberta, começando pelo trabalho do naturalista francês Georges Cuvier. A segunda parte do livro decorre maioritariamente no presente - na cada vez mais fragmentada floresta amazónica, nas encostas quentes dos Andes, nos confins da Grande Barreira de Coral. Escolho ir a estes lugares especificos pelos motivos jornalísticos habituais – porque lá existia um posto de investigação ou porque alguém me convidou para acompanhar uma expedição. A extensão das mudanças que estão a ocorrer é tal que eu podia ter ido praticamente para qualquer lugar do mundo e, com a orientação devida, encontraria os sinais destas mudanças. Um dos capítulos diz respeito ao extermínio que está a acontecer mais ou menos no meu próprio bairro (e, com toda a probabilidade, também no seu). (...)
in Prólogo de A Sexta Extinção, editora Elsinore
“Elizabeth Kolbert é jornalista, tendo escrito para o New York Times durante 15 anos. Trabalha para a New Yorker desde 1999, revista na qual publica regularmente reportagens sobre ciência. O seu trabalho sobre o aquecimento global, «The Climate of Man», venceu o National Magazine Award for Public Interest, em 2006, entre outros prémios. Foi também galardoada com o National Magazine Award para recensões e críticas, em 2010, bem como o Heinz Award, no mesmo ano.
É autora de The Prophet of Love: And Other Tales of Power and Deceit, publicado em 2004, e de Field Notes from a Catastrophe, de 2006. A Sexta Extinção recebeu o Prémio Pulitzer para obras de não-ficção, em 2015, e foi finalista do National Book Critics Circle Award. Está traduzido em mais de 30 línguas.“
in editora Elsinore
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