Um livro… magistral
O último grande romance de Dostoiévski (1879-1880), terminado pouco tempo antes da sua morte, em São Petersburgo (1881) vem, juntamente com as obras Crime e Castigo (1866), O Idiota (1868) e Os Possessos (1871-72), provar que a fase final da sua vida foi, sem dúvida, a mais produtiva. Os Irmãos Karamázov é uma das mais geniais criações literárias de todos os tempos. Analista rigoroso do comportamento humano, Dostoiévski traz à tona o próprio sentimento de culpa pelo assassínio do pai. O autor debate de uma forma sublime as infindáveis dicotomias da natureza humana, revelando uma inquietação que é já a do homem moderno.
in sinopse da Editorial Presença
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“Fiódor Dostoiévski nasceu em Moscovo, em 1821, no seio de uma família modesta. Foi um dos grandes precursores da mais moderna forma do romance - a par de Emily Brontë, por exemplo -, uma forma depois representada por nomes como Marcel Proust, Virginia Woolf e James Joyce. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para São Petersburgo, onde faz o percurso da Escola Militar de Engenharia. É nesses anos que a sua vocação literária desperta, ao entrar em contacto com escritores russos e com a obra de Byron, Victor Hugo e Shakespeare. A sua estreia na literatura acontece em 1846 com Gente Pobre. Três anos depois, é condenado à morte, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. A pena acaba comutada para trabalhos forçados na Sibéria, e Dostoiévski é amnistiado em 1855. A partir desta data, inicia-se o período de actividade literária mais intensa com a publicação de algumas das suas obras mais importantes, entre elas Crime e Castigo (1866), O Jogador (1866), O Idiota (1869), Demónios (1872) e Os Irmãos Karamázov (1879-1880). Fiódor Dostoiévski faleceu em São Petersburgo, em 1881.”
in Editorial Presença
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